
Um dia após os EUA celebrarem o Dia de Martin Luther King, Barack Hussein Obama toma posse como 44° presidente americano. É com um sentimento de alívio que a gente vê chegar ao fim a era Bush, uma época de intolerância, arrogância e incontáveis erros, entre eles duas guerras que já mataram milhares de pessoas no Iraque e no Afeganistão.
Além das guerras, Obama herda também a maior crise econômica desde o Crash de 1929 e um país que é assombrado pelo fantasma do desemprego - que, em novembro último, atingiu o maior nível em 34 anos, quando 500 mil postos sumiram do mapa.
Quando Bush assumiu a presidência, em janeiro de 2001, o desemprego atingia 4,2% da população. Hoje, chega a 7,2%. Bill Clinton entregou a ele uma economia superavitária em US$ 237 bilhões. Hoje, o país tem um déficit orçamentário de US$ 1,2 trilhões. O índice de confiança do consumidor era de 116 em janeiro de 2001, mas despencou para 38 neste mês.
Como disse Obama em seu primeiro discurso como presidente, "a partir de agora, devemos nos levantar, sacodir a poeira e começar de novo o trabalho de reconstruir a América". Bonito no papel, mas não vai ser mole não.
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